Pai, eu sou pequeno. Estou na insegurança dos primeiros passos. Não sei falar o que sinto, mas sei do que necessito. Não me negues a tua paternidade, nem a tua compreensão.
Não basta que me aponte o caminho, quero que caminhes comigo, passo à passo, dando-me tuas mãos. Não me negue a luz da tua experiência. Estou começando aprender.
Responde às minhas perguntas, não com mentiras, nem com meias verdades. Fale-me palavras simples, do jeito que eu posso entender.
Brinca comigo. Sê meu herói, meu grande amigo: e me ensinas a bem viver. Oh! Pai, eu sou criança! Cativa-me amando-me. Desejo sentir-me “teu filho” e ter o tamanho de tuas esperanças.
Obrigado meu Deus pelo meu amado pai…
Parabéns a todos os pais, e aquelas mães que são verdadeiros pais.
Eu tirei seu sono, fiz você sorrir, e aprontei bastante. Mesmo assim você contou histórias para eu dormir. Às vezes perto, às vezes longe, mas sempre preocupado.
Obrigado, pai pela vida! Pela coberta que me aquece. Pelo teto que me abriga. Por tua presença amiga.
Obrigado, pai pelos doces. Pelos presentes. Pelos passeios na praça.
Obrigado, pai pelo suor na fronte e pelos braços cansados no final da jornada para que nada me faltasse.
Obrigado, pai pelas noites em claro quando o dinheiro não deu e mesmo assim, nunca nos abandonaste.
Obrigado, pai porque me castigaste quando eu estava errado e por tentar me mostrar o caminho da verdade.
Obrigado, pai por tantas vezes que abdicaste teus sonhos para realizar os meus e abriste mão das tuas vontades para realizar meus caprichos.
Obrigado, pai porque tu existes! Porque és meu pai e porque toda tarde voltas para casa.